terça-feira, 9 de agosto de 2011

A IDENTIDADE DO PROFESSOR

A identidade do professor constrói-se a partir da relevância que cada profissional dá a sua própria atividade docente, através de valores, atuação no mundo, das representações de vida, saberes, sentimentos, expectativas presentes no seu cotidiano, com as relações estabelecidas enquanto seres como um todo, dentro das escolas, sindicatos e também as relações entre os próprios professores.
Faz-se necessário observar a nossa responsabilidade no desenvolvimento do educando, na sua formação e preparo do seu desempenho para atuar em um mundo que por vezes se apresenta contraditório nos mais variados aspectos seja de ordem social, política ou econômica.
Precisamos repensar nossa prática todos os dias, pois é através da reflexão e do constante aprimoramento intelectual que poderemos melhorar cada vez mais tornando-nos uma das peças fundamentais na formação de jovens e adultos.

curso dos tics

O uso das tecnologias na educação vem sendo difundido em todo o país, porém ainda não há consenso quanto à forma de utilizá-lo. Às vezes, utilizado como chamariz mercadológico, outras como um equipamento para atividades extra-classe, raramente é utilizado como ferramenta pedagógica. Embora, tenha se tornado lugar comum associá-lo ao progresso e à modernidade, há vozes discordantes. Seja como for, o grande desafio diante da revolução tecnológica que se faz cada vez mais presente na educação e no cotidiano da população de todo o planeta é integrar tecnologia, ética e educação, buscando uma sociedade onde não haja a dicotomia entre a cultura humanística e a cultura técnica.
Não obstante ser facilmente encontrado ainda hoje um grande número de escolas públicas sem energia elétrica, outras funcionando em galpões e até mesmo debaixo de árvores, é cada vez maior a demanda pela informatização nas escolas públicas e privadas do país. Essa diferença entre as escolas das regiões centrais e urbanizadas e as escolas rurais e, principalmente, das regiões Norte e Nordeste do país, reflete a desigualdade social e econômica do país. Mesmo assim, é possível afirmar que a ausência dos computadores, quase sempre, é entendida como atraso e acredita-se que um indivíduo sem conhecimentos básicos sobre informática será marginalizado social e profissionalmente. Ao mesmo tempo, corre-se o risco de discutir a informática educativa como panacéia capaz de resolver todos os problemas educacionais e o computador ser apresentado como o elemento mais importante da relação pedagógica, ao invés de mero auxiliar de ensino.
Há hoje diversos estudos que buscam redimensionar a prática educativa e valorizar a utilização da informática como ferramenta pedagógica, que facilite aos estudantes o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Entre os princípios que norteiam esses estudos estão a importância de reconhecer que professores e livros didáticos não possuem a verdade finalizada, que o computador pode ser uma ferramenta de experimentação, um espaço onde o aluno possa procurar e, aos poucos, dominar uma nova linguagem. Pressupõe-se também uma mudança nos papéis tradicionalmente desempenhados por professores e alunos. Os primeiros deixariam de ser aqueles que repassam informações, convertendo-se em coordenadores de um trabalho de pesquisa.